7. TRABALHOS EDUCACIONAIS: projeto indicativo para o Patrimônio Mundial pela UNESCO.
USE AS ASAS DA SUA IMAGINAÇÃO E PRODUZA UM TRABALHO DISSERTATIVO, EXPOSITIVO E REFERENCIAL
Formatação deste arquivo: 1 - Dissertar, 2 - Defender e, 3 - Justificar
1- DISSERTAR
Produzir um trabalho educacional e/ou profissional e defendê-lo, fundamentado em pesquisa confiável, às vezes aflora como um problema a resolver.
Estamos supondo que alguns estudantes e pessoas de qualquer idade, muitas vezes precisam se debruçar sobre três verbos titulados acima, para o bom desenvolvimento de um projeto educacional e/ou profissional:
1. Dissertar sobre uma proposição no formato tradicional (Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Referências);
2. Defender a proposta escrita, por meio de uma apresentação oral, sintética e ilustrada com muita iconografia; e,
3. Justificar a asserção dissertativa, com indicação de fontes de consulta confiáveis.
Com o propósito de incentivar a busca de temas de ordem prática no campo da arquitetura militar colonial, oferecemos gratuitamente um projeto educacional, com exemplos dissertativos e expositivos, tendo como fonte de consulta principal o livro digital Fortins, Fortes, Fortalezas ... Por eles veremos o Brasil edificado (arquivos 1 a 10 abaixo).
Os arquivos introdutórios, indicados por letras (A a E) e seguidos pelos arquivos 1 a 10, nos permite ter a esperança de estar ajudando pessoas que necessitam produzir trabalhos educacionais e/ou profissionais, estruturados sobre os três verbos indicativos: dissertar, defender e justificar.
O tema relacionado com a preservação de ricos exemplares da arquitetura militar colonial, edificados nos séculos XVI, XVII e XVIII ao longo do vasto perímetro do Brasil, nos parece de grande valia e possui inúmeras fontes de consulta disponíveis na Internet. Colocamos, como exemplo, o livro digital indicado acima para simplificar a abordagem do tema. Além da visão geral sobre as fortificações coloniais, indicadas para o Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, o livro digital contém um exemplo histórico pontual, abordando a reconstrução (450 anos depois) de uma epopeia marcante, realizada pelo mar, envolvendo duas fortificações coloniais, garantidoras da integridade do território do Brasil, no início do longo período colonial: Forte de São João, 1551, Bertioga, SP, e Fortaleza de São João, 1565, Rio de Janeiro, RJ.
Incentivar a produção de trabalhos escolares, sem o rigor acadêmico, é uma das formas de apoio à conscientização sobre a importância da preservação da nossa História edificada durante o longo período colonial do Brasil (séculos XVI, XVII e XVIII).
_______
Apresentamos, como ambientação, um exemplo simples, sem as formalidades exigidas pela Metodologia Científica, pois a introduziremos mais adiante, nos próximos arquivos.
Este exemplo introdutório com um pequeno artigo educacional (12 páginas apenas), foi aprovado para apresentação em posts no 4CIHCLB - Congresso Internacional da História da Construção Luso-Brasileira, Universidade do Minho, Portugal -, com o propósito de motivar a produção de outros trabalhos educacionais, utilizando um tema centrado no lado belo da arquitetura militar colonial que permeia o vasto perímetro do Brasil.
Mais adiante, em pequenos arquivos sequenciais de fácil acesso, apresentaremos outros modelos e exemplos tradicionais de trabalhos dissertativos, expositivos e referenciais, focados nos verbos: dissertar, defender e justificar, produzidos com a METODOLOGIA CIENTÍFICA utilizada pelo Instituto IEDS - [email protected] -, Comissão Científica do 5º Simpósio Científico ICOMOS/LAC, com a devida autorização de uso, a partir da apresentação do tema no referido Simpósio Científico, na qualidade de membro do ICOMOS/Brasil - BRA 36714. A metodologia está disponível no ">
Para indicar um caminho que nos parece introdutório para iniciantes na produção de trabalhos escolares e/ou mesmo para prova de conhecimento em uma entrevista ou concurso profissional, tomamos a liberdade de desenvolver o artigo (modelo simples abaixo), dividindo-o em três partes que se completam: dissertar, defender e justificar.
Esta apresentação aborda o tema do livro editado pelo proponente, titulado acima: Fortins, Fortes, Fortalezas...Por eles veremos o Brasil edificado. Trata-se de um livro de domínio público, editado nos formatos digital e impresso, com o propósito de oferecer ao visitante (leitor/leitora) uma viagem virtual ao longo do vasto perímetro do Brasil, sobrevoando simbolicamente as dezenove fortificações coloniais, indicadas como “conjunto de bem seriado”, para o Patrimônio Mundial, em proposta enviada pelo Governo do Brasil, à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
Como exemplo pontual de uma rica história com perfil militar edificado, o livro destaca a participação de duas fortificações com o mesmo padroeiro – São João – em uma epopeia naval que garantiu a integridade do imenso território brasileiro, no início do longo período colonial. Ou seja, em 1565, a esquadra de Estácio de Sá partiu do Forte de São João, Bertioga, SP, para dar início à edificação da Fortaleza de São João, Rio de Janeiro, RJ, no istmo que se abre entre os morros Pão de Açúcar e Cara de Cão, na entrada da Baía de Guanabara. Foi a primeira projeção do poder pelo mar, somente em águas do Atlântico Sul, dando origem à cidade do Rio de Janeiro. Dois anos depois, 1567, os franceses da chamada “França Antártica”, foram expulsos da Baía de Guanabara, por eles ocupada desde 1555.
Precedido por uma breve dissertação histórica, refizemos, em 2015, o mesmo percurso da esquadra de Estácio de Sá, 450 anos depois com “cinco caravelas dos nossos dias” (veleiros oceânicos), ilustrando-o com belas fotos do “diário de bordo” fotográfico, produzido pelo Prof. Dr. Volnys Bernal, Comodoro da expedição, à época, presidente de ABVC - Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro. O autor desta proposição, fez parte da tripulação do veleiro oceânico, Triunfo II, de propriedade do professor João Jorge Peralta, um dos coautores do livro digital.
INTRODUÇÃO
O livro digital faz parte de um projeto educacional maior, visando apoiar a indicação de um “conjunto de bem seriado” para o Patrimônio Mundial pela UNESCO. O referido conjunto é composto por dezenove (19) fortificações coloniais que permeiam o vasto perímetro do Brasil. Para acessá-lo basta fotografar o QRCode ao lado (figura 1).
Pretende-se que o livro digital venha a ser utilizado como fonte básica de consulta para o desenvolvimento das partes dissertativas e expositivas, em trabalhos escolares que abordem a rica história das fortificações coloniais, garantidoras do imenso espaço territorial do Brasil.
Uma exposição iconográfica (reproduzida nas figuras 5 a 9 abaixo), composta por cinco painéis (posts), tamanho 90 x 120 cm, nos parece um bom caminho para se atuar na área do pertencimento. Ao ressaltar o valor simbólico das edificações coloniais pretendemos envolver ainda mais as pessoas que vivem nos entornos das fortificações e nas regiões geográficas abrangidas, bem como outras pessoas e instituições que se dedicam ao estudo da História Colonial do Brasil, pelo seu perfil militar edificado.
O livro digital completo está disponível em dois endereços eletrônicos:
1. Nesta aba do projeto educacional, apresentado em dez (10) pequenos arquivos capitulares de fácil acesso na >
DESENVOLVIMENTO
O livro digital – Fortins, Fortes, Fortalezas... por eles veremos o Brasil edificado –, apresenta inicialmente dezenove quadros, óleo sobre tela, 30x40 cm, da artista plástica Cristiane Carbone (coautora do livro), retratando as fortificações coloniais brasileiras, indicadas como “conjunto de bem seriado” para o Patrimônio Mundial pela UNESCO.
A figura 2 (acima) – composição do mapa do Tratado de Madrid e fotos dos quadros de Cristiane Carbone –, sintetiza a distribuição das fortificações, abrangendo todas as regiões geográficas do Brasil:
1 – Mato Grosso do Sul: Forte de Coimbra.
2 – Rondônia: Forte Príncipe da Beira.
3 – Amapá: Fortaleza de São José de Macapá.
4 – Rio Grande do Norte: Forte dos Reis Magos.
5 – Paraíba: Forte de Santa Catarina.
6 – Pernambuco: Forte de São João do Brum, Forte das Cinco Pontas e Forte de Santa Cruz de Itamaracá.
7 – Bahia: Forte de São Marcelo, Forte de Santa Maria, Forte de Nossa Senhora do Monte Serrat, Forte de São João da Barra e Forte de São Diogo.
8 – Rio de Janeiro: Fortaleza de Santa Cruz e Fortaleza de São João.
9 – São Paulo: Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande e Forte de São João.
10 – Santa Catarina: Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim e Fortaleza de Santo Antônio de Ratones.
Como exemplo pontual, o livro aborda um momento importante da História do Brasil. Ou seja, o trajeto marítimo da expedição de Estácio de Sá, realizada em 1565, para a reconquista da Baía da Guanabara, dando origem à cidade do Rio de Janeiro e posterior expulsão dos franceses que ali estavam deste 1555. O trajeto marítimo foi refeito 450 anos depois (2015), por “cinco caravelas dos nossos dias”, envolvendo duas fortificações indicadas para o Patrimônio Mundial: o Forte de São João, 1551, (Bertioga, SP) e a Fortaleza de São João, 1565, (Rio de Janeiro, RJ).
Forte de São João, 1551, (Bertioga, SP)
Fortaleza de São João, 1565, Rio de Janeiro, RJ
As figuras 3 e 4 acima (fotos de Victor Hugo Mori/Iphan) reproduzem as duas fortificações coloniais, com o mesmo orago (São João), indicadas neste exemplo pontual.
O autor, os coautores e os colaboradores do livro digital pretendem, com esta atitude, apoiar o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) no encaminhamento da lista indicativa do “conjunto de bem seriado”, para concorrer ao título de Patrimônio Mundial. A proposta do IPHAN foi encaminhada em 2015 e, no momento (2023), está cumprindo exigências normais, constantes do dossiê preliminar enviado à UNESCO em fevereiro de 2021.
Complementamos esta proposta aprovada para apresentação no 4º CIHCLB, 2023 - Universidade do Minho, Portugal - , com um conjunto de postrs, em tamanho reduzido, com indicação do endereço eletrônico onde se encontra publicado.
A defesa pública desta proposta, apresentada em cinco painéis reproduzidos no item 2 - Defender. Os > painéis originais no tamanho 90x120 cm >, foram montados sobre estrutura de alumínio compensado (ACM), coberta com acetato colante, e podem ser acessados pelo link acima. Estão instalados no andar superior da Casa do Trem Bélico, Rua Tiro Onze, Santos, SP.
CONCLUSÃO
O autor coloca à disposição dos visitantes, textos e imagens sobre uma viagem virtual ao longo do vasto perímetro do Brasil, exemplificando-a por meio da epopeia marítima da esquadra de Estácio de Sá, reproduzida 450 anos depois, com “cinco caravelas dos nossos dias” (veleiros oceânicos), envolvendo duas fortificações coloniais, com o mesmo nome de padroeiro: São João.
Espera-se que esta proposta tenha aceitação como uma das muitas formas de divulgação do atributo mais importante – “Pertencimento” – a ser avaliado pela UNESCO, caso a proposta do Brasil seja aprovada.
Como sabemos, o pertencimento se refere ao valor simbólico das fortificações coloniais propostas. Os demais atributos – acessibilidade, visibilidade, autenticidade, sustentabilidade e utilidade – possuem sufixos de qualidade e, portanto, podem ser apresentados com projetos em execução ou a realizar. O pertencimento, ao contrário, pode ser indicado de uma forma muito simples: “É importante para nós? Se não for assim, não será também para a humanidade”.
Nas figuras abaixo o leitor pode avaliar a importância de se preparar uma apresentação pública, por meio de painéis iconográficos e/ou de um folder.
Painéis iconográficos
Folder: apoio FUNCEB – Fundação Cultural Exército Brasileiro.
3. JUSTIFICAR
A justificativa de uma proposta dissertativa é uma das partes mais sensíveis de um trabalho acadêmico ou profissional, pois é preciso seguir as normas da ABNT referentes à Metodologia Científica.
BIBLIOGRAFIA
O livro digital completo – fonte básica de consulta para o desenvolvimento do artigo educacional – encontra-se publicado nos arquivos numerados de 1 a 10, abaixo, e também > NA PÁGINA DO AUTOR, COMO PERQUISADOR INDEPENDENTE >.
EME_ Estado-Maior do Exército. História do Exército Brasileiro: Perfil militar de um povo. Brasília: IBGE, 1972.
MAGALHÃES. J. B. Compreensão da Unidade do Brasil. Rio de Janeiro: BIBLIEX, 2002.
MORI, Victor Hugo. Arquitetura Militar: Um panorama histórico a partir do Porto de Santos. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado / Fundação Cultural Exército Brasileiro, 2003.
SECOMANDI, Elcio Rogério. Circuito Turístico dos Fortes. Santos: Leopoldianum, 2005.
SECOMANDI, Elcio Rogerio, PAUL, Clotilde. PORTO DE SANTOS: Armada no mar & Bandeiras na terra. São Paulo, Navegar Editora, 4ª Ed. 2014 e 5ª Ed.2021 (digital, website do autor): www.secomandi.com.br
Consultas recentes, realizadas em artigos e matérias de sites, durante a elaboração do livro digital. Último acesso em 14/06/2023:
Nos eventos referentes à reconstrução, 450 anos depois, da viagem da esquadra de Estácio de Sá, foi editado um livrete, o que passou por atualização pós-realização da epopeia realizada em 2015 e encontra-se disponível na página do autor, plataforma academia.edu, com o sugestivo nome de O FORTE DA UNIDADE NACIONAL: